Depois do encerramento, há poucas semanas, da empresa Car­rera, com mais de 87 trabalhadores, é agora a In­fi­nitum, com 93 trabalhadores, a declarar falência. Os patrões já abandonaram a empresa e até já foi nomeado o administrador judicial mas os trabalhadores mantêm-se no seu local de trabalho.
Para a Comissão Concelhia de Oliveira do Hospital do PCP, este encerramento é estranho, visto nunca ter faltado trabalho a esta empresa. E preocupada com a situação em que estes trabalhadores e suas famílias vão ficar, acusa o Governo e a Câmara Municipal de nada fazerem.
Mas mesmo que a In­fi­nitum encerre, lembra o PCP, há direitos a defender, seja através dos patrões ou do Tribunal: pagamento dos dias e horas em dívida; indemnização correspondente a um mês por cada ano de trabalho; pagamento de férias não gozadas e subsídio de férias e de Natal de 2005 e pagamento proporcional de férias e Natal de 2006.